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20/07/15
SÃO THOMÉ E SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE




 

SÃO THOMÉ

 

São Thomé natural da Galileia, pobre pescador e um dos Apóstolos que o Senhor escolheu para pregar o Evangelho, em todo o mundo. Este pescador da Galileia chamado por Jesus, cujo nome traduziu por Didymos ( em grego) em aramaico Gêmeo. Ignora-se  porém de quem tenha sido gêmeo. Pode perguntar-se se a referida incredulidade pertinaz não seria, até certo ponto, a tradução do seu nome Didymos que comporta a ideia de duplo e, consequentemente, de duvidar. Tomé e séptico são, de certo modo, palavras sinônimas. Sem dúvida que se espalhou tal associação: acreditar ou duvidar como Tomé. A Legenda Dourada dá-nos os aspectos mais populares da novela de sua vida: a sua incredulidade e o seu apostolado na Índia. A sua incredulidade manifestou-se em duas ocasiões: duvidou da Ressurreição de Cristo que, para convencê-lo o convidou a que lhe metesse um dedo na chaga do lado. E, depois, duvidaria da Assunção da Virgem, que, como Elias arrebatado ao céu, enquanto subia lhe lançou o cinturão como prova.

Mas, o que dele refere o Evangelho, em primeiro lugar, é o fato de que, querendo Cristo Jesus regressar à Judeia para ressuscitar Lázaro contra a vontade dos discípulos, advertindo-o que os judeus tinham querido apredejá-lo, Tomé, com grande ânimo disse: Vamos também e morramos com ele! Sinal de grande dedicação e amor, pois estava disposto a dar a vida pelo mestre. Tais palavras não foram de homem que temia, mas de homem que amava; não de apreensão, mas de alento para os outros, nem de quem acreditava pouco, mas de quem confiava muito.

O APOSTOLADO DE THOMÉ: Depois de ter recebido o Espírito Santo com os outros Apóstolos e ter pregado em Jerusalém e na Judéia, aquela doutrina celeste que aprendera de seu Mestre e Senhor, São Thomé afastando-se deles, foi para várias províncias e nações do mundo, a fim de retirá-las da cegueira em que se encontravam e iluminá-las com a luz do Evangelho. Também iluminou Medos,Persas, Hircanos ( ao sul do Mar Cáspio) e o Martirológio romano acrescenta os Brâmanes e muitas outras nações. E, com os raios e esplendores da luz Evangélica atingiu a Índia.

Não obstante, o santo apóstolo pregou na Índia a partir da ilha de Zocota, seguindo depois para outras e cidades até se estabelecer em Meliapor. Nesta cidade elevou uma Igreja e tendo convertido o Rei Sagam, então senhor daquela terra e muitos outros com ele, os Brâmanes e Sacerdotes tiveram muito ódio e sanha contra ele, e com calúnias e embustes, desejam mata-lo. Então, um dia estando o apóstolo, a fazer oração, como de costume, diante de uma cruz esculpida numa pedra, arremetendo a ele, como cães raivosos, ferindo com varas de pedras, um deles transpassou-o com uma lança de pedra e ele caiu morto. Os seus discípulos tomaram o seu corpo e sepultaram-no na Igreja que tinham edificado e nele puseram parte da lança com que tinha sido morto, o bastão que trazia e um vaso de sangue com terra que tinha sido regada com o seu sangue.

Inumeráveis foram os milagres que o Santo Apóstolo fez em vida e depois de morto.

Onde o Santo Apóstolo viveu mais tempo foi na Índia Oriental, como província que o Senhor lhe confiara, a fim de lavrá-la, cultivá-la e semeá-la com a semente do céu. Nesta província, São Thomé entrou muito humilde e pobre, com cabelos compridos e desgrenhados, rosto amarelo e seco, corpo extenuado que mais parecia sombra que corpo, coberto com veste velha e rota, desse modo desprezado aos olhos das gentes, mas rico com o tesouro de Cristo que levava no coração. Começou a pregar-lhes que os deuses que adoram eram falsos e que havia um só Deus vivo e verdadeiro, criador do céu e da terra e salvador do gênero humano, Jesus Cristo, confirmado com numerosos milagres a sua pregação apostólica e convertendo muitos  à nossa santa religião. Por isso, os inimigos dela e amigos do s seus falsos deuses, o martirizam com lanças e o mataram. E o santo, livre das misérias desta temporal e breve vida foi gozar a eterna. O seu martírio aconteceu na cidade de Calamina que agora se chama Meliapor, a vinte e um de dezembro, no ano de Cristo de 75.

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SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE

Tem o nome de batismo de Raimundo. Nasceu  no dia 08 de janeiro de 1894 em Zudunska-Wola, próximo de Lódz no centro da Polônia. Quando tinha 10 anos, aconteceu um epsódio extraordinário na infância: “(...) Apareceu para mim Nossa Senhora, tendo nas mãos duas coroas: uma branca e outra vermelha. Olhava-me com amor  e me perguntava se as queria. A branca significa a pureza e a vermelha o martírio. Respondi que aceitava... então Nossa Senhora me olhou com doçura e desapareceu!”.

Em 1907, Pe Pellegrino Haczela, durante sua missão em Pabiance, anunciou do púlpito a abertura de um novo seminário em Lwóv. Raimundo e seu irmão Francisco, ouviram a homilia e perguntaram como entrar na Ordem dos Frades Menores Conventuais. No dia 01 de novembro de 1914, depois de 3 anos de votos temporários, frei Maximiliano emite a profissão solene. Frei Maximiliano teve a inspiração de fundar o IM, o Movimento dos Cavaleiros da Imaculada, usando a medalha Milagrosa como emblema dos seus cavaleiros.

Naquela época, ocorria uma fervente atividade anticatólica, na qual se destacavam os maçons, e eles estavam especialmente contra Roma, o centro da Cristandade e a sede do Vigário de Cristo. Frei Maximiliano. Seguiu a fonte do ideal de São Francisco. De fato, a educação recebida da Ordem Franciscana, manifestada pela apaixonada defesa do dogma da Imaculada Conceição, teve uma forte influência sobre o desenvolvimento de seu apostolado mariano. Para ele, como para São Francisco, a vocação franciscana significava difundir Cristo em todas as classes sociais, e não somente numa vida de santificação pessoal vista entre os muros do convento. Na noite do dia 16 de outubro, na vigília da festa de Santa Margarida Maira  Alacoque, frei Kolbe fundou a MI com outros 6 estudantes do seminário. Em 29 de março de 1919, Papa Bento XV concede sua benção verbalmente ao MI e no dia 04 de abril, padre Domenico Tavani – Vigário Geral da Ordem, escreve a própria benção, exprimindo também o desejo que a MI se propague entre os outros jovens Franciscanos. Em janeiro de 1922, a MI é aprovada como “Piedosa União da Mílicia de Maria Imaculada” pelo cardeal Basilio Pompilli, Vigário Geral da Diocese de Roma.

No final da década de 1920, a revista mensal “Rycerz Niepoklanej” – o cavaleiro da Imaculada – já tinha uma tiragem de 60.000 cópias  e 126.000 membros  poloneses.

NIEPOKALANÓW

Em 1926, foi anunciada a abertura de um seminário, para aqueles que desejavam consagrar-se ao ministério sacerdotal como missionários no país ou fora dele, na Ordem dos Frades Menores Conventuais. Quando o Ministro Geral da Ordem, visitou  Niepokalanów em 1936, admirou-se “ o verdadeiro espírito franciscano , uma fervente devoção através da Imaculada, muito zelo a pobreza e a extrema simplicidade . Entre os confrades havia um  intenso espírito de caridade. Reinava uma imensa  harmonia, e sobre ele se percebia uma alegria serena e franciscana”. No dia 25 de janeiro de 1930Pe. Maximiliano encontrou-se com o Ministro Geral em Roma, apresentou seu projeto de uma nova Niepokalanów   entre os ateus e foi autorizado a partir para procurar um lugar para esta finalidadeEle colocava ilimitada confiança na “comunhão dos santos”, ou seja, na solidariedade de todos os “milites”, sejam vivos ou falecidos.

Na década de 30, Pe. Maximiliano foi para o Japão  um mês depois após sua chegada foi publicado o primeiro exemplar do “Cavaleiro Japonês” com tiragem  de 10.000 cópias. No início de 1932, Pe. Maximiliano partiu de Nagasaki e chegou na Índia no fim do mês esperando fundar uma outra cidade da Imaculada. No dia 10 de maio de  1981, o sonho de Pe. Maximiliano torna-se realidade, com o nome de “Nirmalaram” ( O Jardim da Imaculada).

“Não esqueça o amor!” São Maximiliano

O bloco era dividido em duas partes, térreo e superior, éramos em 400 prisioneiros. A situação higiênica é indescritível, um banheiro para 400 prisioneiros.

Padre Kolbe esteve no campo 77 dias, chegou no dia 28 de maio de 1941, era tranquilo, um homem onde resplendia e bondade, um verdadeiro amigo. Em 29/07/1941, momento de pausa no trabalho a sirene soou, deu medo, o som não era o mesmo, naquele dia entendemos que era algo ruim, e todos deveriam deixar o trabalho e ir para  o pátio (...) no dia 30/07/1941 as 19h15 foi o momento em que o Padre Kolbe saiu da fila, do dia 29/07 ao dia 30/07 ficamos no pátio em pé sem comer, sem dormir, a noite era muito fria, e durante o dia , muito calor (..) Eu, padre Kolbe e Francisco estávamos na mesma fila. Fritz andava entre as filas , e quando parava na frente de um prisioneiro significava que era o seu fim... Padre Kolbe calmamente se aproximou de Fritz e disse: ‘Quero  morrer no lugar desse homem”. Fritz perguntou: “Quem é o senhor?” Calmamente Padre Kolbe responde: “Sou um polaco sacerdote católico”.

Padre kolbe morreu para salvar um único prisioneiro, mas naquele dia ele trouxe a Auchwitz a esperança e o amor.

Foram 386 horas de sofrimento , e de fome. A Imaculada fez com  Padre Kolbe tudo aquilo que desejava, fez dele um grande dom. Padre Kolbe e outros 9 prisioneiro foram levados para o bloco 11, no bunker da fome. No dia 14 de agosto de 1941 às 12h50, da vigília da Assunção de Maria Virgem ao céu, foi conduzido ao bunker, o carrasco Boch que aplica no braço esquerdo de cada um, a injeção venenosa de ácido fênico. Padre Kolbe com a oração nos lábios estende o braço ao carrasco. No dia 15 de agosto, o seu corpo foi cremado no forno crematório e suas cinzas jogadas ao vento. Em 28 de janeiro de 1942, o certificado de morte de Padre Kolbe foi levado pelo oficial do campo de concentração ao movimento de Niepokalanów.

“JESUS, MARIA E JOSE NOS VOS AMAMOS, SALVAI ALMAS!”

Fonte. Site: www.salvaialmas.com.br




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