Padre Santo




Poemas religiosos
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10/11/16
OS ESTANDARTES DO REI AVANÇAM




 

OS ESTANDARTES DO REI AVANÇAM 

 

Avançam os estandartes do Rei
Brilha o Mistério da Cruz✝,
o criador da carne, pela carne
É suspenso no madeiro.

Tendo as entranhas perfuradas
Estendendo as mãos e os pés,
Por causa da redenção
Imola-Se a vítima sacrifical.

Lá no alto foi ferido
Pela lança tão cruel
Para lavar os pecados,
água fluiu e sangue também.

Cumpriu-se o canto de Davi
A profecia fiel,
Que anunciou às nações:
Deus fez da Cruz o Seu trono.

Ó árvore, honrada e fúlgida,
Ornada de púrpura do Rei,
Eleita por nobre linhagem
Para pousar Seus santos membros.

É feliz aquela, de cujos braços
Pendeu o resgate do mundo:
Tendo sopesado este corpo
Arrebatou a presa ao inferno.

Derramas por tua casca um aroma,
Vences pelo sabor e pelo néctar,
Alegre com o fruto fértil
Saúdas com triunfo nobre.

Salve, ó altar, salve ó vítima,
Glória da Paixão,
Pela qual a Vida levou à morte
E pela morte devolveu a vida.

Salve, ó Cruz✝, única esperança,
Neste tempo da Paixão!
Na glória deste triunfo
Aumenta a graça aos que oram,
E apaga os crimes dos sentenciados.

A Ti, Trindade, fonte de salvação
Louvem todos os santos:
Aqueles que salvas pelo mistério da Cruz
Favorece pelos séculos! Amém!"

 


O hino “Vexilla Regis Prodeunt” (“Os estandartes do rei avançam”) foi composto por São Venancio Fortunato(530-609), bispo de Poitiers, França, a pedido da rainha-mãe Santa Radegunda.

Santa Radegunda após a morte do rei Clotário I, seu marido, fundou o Mosteiro da Santa Cruz. Ela recebeu de presente um fragmento do Santo Lenho doado pelo imperador de Bizâncio Justino II e sua esposa a imperatriz Sofia.

 




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